22/04/2015

A menina que roubava livros - Markus Zusac


Terminei de ler A Menina que roubava livros e... adorei *-*. Só achei confuso algumas partes, mas o Markus Zusac mandou bem. E enfim, resolvi comentar sobre esse livro.
Espero que gostem.
A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, porém surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los em troca de dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. Essa obra, que ela ainda não sabe ler, é seu único vínculo com a família.Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a cumplicidade do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que a ensina a ler. Em tempos de livros incendiados, o gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito.A vida na rua Himmel é a pseudorrealidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um jovem judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela história. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa desse duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto — e raro — de crítica e público.

Está aí uma coisa que nunca saberei nem compreenderei - do que os humanos são capazes. 

O que mais me cativou na história foi a Morte. A história é narrada pela Morte, a misteriosa Morte que não é uma criatura com uma caveira, lenços pretos a seu redor e uma foice. Fiquei confusa no começo, já que não tinha visto nenhuma sinopse do livro antes e nenhuma informação, mas depois compreendi e entendi que a Morte, que adora cores, era que estava me contando a história magnifica que se seguia.

Em algumas partes do livro, Rudy Steiner, o melhor amigo de Liesel Merninger, lhe pede um beijo. A amizade dos dois é verdadeira e pude perceber que sementes da amizade plantadas e cuidadas com amor podem nos mostrar um mundo diferente e feliz. Ambos roubam e vivem aventuras. Liesel não beijava Rudy, e em alguns momentos fiquei tipo "Por favor Liesel, dá um beijo no Rudy, esse momento é perfeito" mas não, ela não beijava e me deixava desatinada. Mas Markus Zusac guardou o grande momento para o final. Okay, o beijo aconteceu tarde, mas mesmo assim não deixou de ser...emocionante.
"Ele lhe dera as mais belas páginas de sua vida."
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A Morte no meio do livro costuma dar spoilers fortes que vai acontecer mais ao longe da história. Isso deixou muitas pessoas frustadas, mas isso me soou inteligente. Ela dava uma minúscula discrição e a curiosidade não parava quieta em mim, e esse foi um grande motivo para mim terminar de ler o livro logo, queria saber como foi que aconteceu tal coisa.

A amizade que Liesel teve com o judeu Max me deu uma lição bem significativa. Apesar das diferenças, de Max sendo um judeu e Liesel uma alemã, ambos tinham uma arvore da amizade grande, forte e fiel. Liesel foi uma amiga especial para Max, lhe contava como estava o tempo lá fora, lhe trazia jornais com caça-palavras, e um dos melhores momentos foi quando ela pegou neve no Natal e levou para o porão, e todos eles, Rosa, Hans, Liesel e Max compartilharam um momento alegre e humilde fazendo o pequeno boneco de neve.

Também devo comentar sobre Ilsa Hermann, a mulher do prefeito que, pensando bem, salvou a vida de Liesel. A mulher flagara Liesel roubando um livro. Mas será que ela foi contra Liesel e a entregou?
E o riso dela? Era algo absolutamente dominador. Ninguém tinha a menor chance diante dele.
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Vale a pena ler sim. Meu livro veio com alguns erros ortográficos. Foi triste? Foi. Mas continuei como se nada estivesse acontecido...ou não.
LIVRO NA BIBLIOTECA 
Obrigada pro ler ate aqui.

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